terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Todo mês de Fevereiro, Aquele passo.. Aquele abraço

"Meu caminho pelo mundo
 Eu mesmo traço
 A Bahia já me deu
 Régua e compasso
 Quem sabe de mim sou eu
 Aquele Abraço!
 Pra você que me esqueceu"

sábado, 22 de fevereiro de 2014

Hoje!

20h40, 21/2
Message sent
M: I don't mind where we go really. The last thing I need is to think!

- Lets drink and dance then!

Porque hoje não quero pensar, não quero que me façam pensar em nada!
Entrar e sair deste dia de sorriso! Que dia de Sol fantástico e cabelo ao vento.
A única coisa que pedi foi não ter de pensar, e ficou leve e fácil.
É que este hoje é especial.. hoje tudo é diferente desde a última vez que este dia se passou, a começar por mim.

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

"Sonho Impossível"

Sonhar mais um sonho impossível
Lutar quando é fácil ceder
Vencer o inimigo invencível
Negar quando a regra é vender
Sofrer a tortura implacável
Romper a incabível prisão
Voar num limite improvável
Tocar o inacessível chão
É minha lei, é minha questão
Virar este mundo, cravar este chão
Não me importa saber
Se é terrível demais
Quantas guerras terei que vencer
Por um pouco de paz
E amanhã se este chão que eu beijei
For meu leito e perdão
Vou saber que valeu
Delirar e morrer de paixão
E assim, seja lá como for
Vai ter fim a infinita aflição
E o mundo vai ver uma flor
Brotar do impossível chão

sábado, 1 de fevereiro de 2014

Ponta do Iceberg

Desdobro-me em tantos pedaços e afazeres quantas pessoas há para ver e coisas a fazer.
Ouço aquilo que são as 'trivialidades' de quem as vive no país, com ar de quem acompanha sem perder cada capítulo quando na realidade se sente algo desenquadrada do que se diz e se vive.
Durmo em casas onde não dou uso aos estores (nem tão pouco me lembro que existem!) e acordo ao ritmo da chegada dos primeiros e, por ser inverno, mais corajosos raios de sol.
Lembro-me de quando aqui morava e não gostar de entrar pelas casas adentro de sapatos/botas ou o que fosse, à excepção dos chinelos, por ser obvio que suja a casa, mas porque sempre me senti melhor assim mas até desses me livrava porque o que sempre gostei mesmo é de ter pé no chão - quente, frio, o vento, seco, na agua, na areia, na relva, no chão da casa, no tapete - onde der para os pés serem livres (e quantas vezes tal 'mania' foi motivo de discussão). Agora naquilo que é a minha casa existe o hábito já quase inconsciente, de ao entrar descalçar no imediato sem nunca ter sido imposto.
Sempre que ponho os pés em PT perco largos minutos no recanto sozinha, deixo-me guiar sem rumo durante a noite quando saio de um jantar qualquer. E só nessa altura sou só eu.
Emocionalmente sinto-me mais segura na ilha. Vir implica mexer com tanto, e muito do que não quero. .. não já.
O voo que me leva/trás de volta 'obriga-me' a (re)pensar nesta vida, a minha.
Sou atacada, como quase praticamente sempre acontece, por imensos pensamentos (e vontades) que me fazem, na calada do meu ser, procurar os próximos/outros passos. A cada novo regresso para a ilha a sensação muda, e já nem sei bem se para melhor ou pior.
Nesta ansiedade que vivo as pequenas mudanças que me notam é só a ponta do iceberg.

E foi o escândalo chegar ao aeroporto da Portela de unhas pintadas.
E foi a Amêndoa Amarga (!) que o último copo deve ter sido na época em que ali vivia.
É. Foi. Tanta coisa.. que mesmo falando o melhor português acho que não iam perceber o vai dentro do meu ser.