terça-feira, 15 de setembro de 2015

'The Hardest Part Of Traveling No One Talks About' by Kellie Donnelly

"You see the world, try new things, meet new people, fall in love, visit amazing places, learn about other cultures – then it’s all over. People always talk about leaving, but what about coming home?
We talk about the hard parts while we’re away – finding jobs, making real friends, staying safe, learning social norms, misreading people you think you can trust – but these are all parts you get through. All of these lows are erased by the complete highs you experience. The goodbyes are difficult but you know they are coming, especially when you take the final step of purchasing your plane ticket home. All of these sad goodbyes are bolstered by the reunion with your family and friends you have pictured in your head since leaving in the first place.
Then you return home, have your reunions, spend your first two weeks meeting with family and friends, catch up, tell stories, reminisce, etc. You’re Hollywood for the first few weeks back and it’s all new and exciting. And then it all just…goes away. Everyone gets used to you being home, you’re not the new shiny object anymore and the questions start coming: So do you have a job yet? What’s your plan? Are you dating anyone? How does your 401k look for retirement? (Ok, a little dramatic on my part.)
But the sad part is once you’ve done your obligatory visits for being away for a year; you’re sitting in your childhood bedroom and realize nothing has changed. You’re glad everyone is happy and healthy and yes, people have gotten new jobs, boyfriends, engagements, etc., but part of you is screaming don’t you understand how much I have changed? And I don’t mean hair, weight, dress or anything else that has to do with appearance. I mean what’s going on inside of your head. The way your dreams have changed, they way you perceive people differently, the habits you’re happy you lost, the new things that are important to you. You want everyone to recognize this and you want to share and discuss it, but there’s no way to describe the way your spirit evolves when you leave everything you know behind and force yourself to use your brain in a real capacity, not on a written test in school. You know you’re thinking differently because you experience it every second of every day inside your head, but how do you communicate that to others?
You feel angry. You feel lost. You have moments where you feel like it wasn’t worth it because nothing has changed but then you feel like it’s the only thing you’ve done that is important because it changed everything. What is the solution to this side of traveling? It’s like learning a foreign language that no one around you speaks so there is no way to communicate to them how you really feel.
This is why once you’ve traveled for the first time all you want to do is leave again. They call it the travel bug, but really it’s the effort to return to a place where you are surrounded by people who speak the same language as you. Not English or Spanish or Mandarin or Portuguese, but that language where others know what it’s like to leave, change, grow, experience, learn, then go home again and feel more lost in your hometown then you did in the most foreign place you visited.
This is the hardest part about traveling, and it’s the very reason why we all run away again."

(Isto e porque há lugares no Mundo capazes de ultrapassar sonhos! roubar suspiros e sorrisos..)

sexta-feira, 24 de julho de 2015

Misty blue


domingo, 12 de julho de 2015

'A importância de não esquecer'

Por Raquel Carrilho

"Por vezes passamos anos sem regressar aos locais onde fomos felizes. Há a ideia enviesada de que não devemos tentar reviver a felicidade e, a forma mais asséptica de o garantir, é nem sequer nos aproximarmos do palco dessa felicidade de outros tempos. Como se quiséssemos congelar esse momento para que ele nunca nos traia a memória. E então seguimos caminho. 
Alguns desses sítios acabam por se perder na memória. E com eles perde-se também a tal felicidade que lhes estava associada. Outros vão ficando, lá no fundo do baú sentimental. E passam os dias, os meses, os anos. E temos uma certa nostalgia aveludada sempre que pensamos nesses locais. Mas quando, ou se, a vida por alguma razão nos faz embater de frente com essas memórias, concluímos que não estão assim tão no fundo do baú. E que ainda mexem connosco. (...) "

terça-feira, 14 de outubro de 2014

... breathless

Das arábias chegou e num sorriso (me) desarmou.

domingo, 5 de outubro de 2014

'Pergunta-me'

Pergunta-me
se ainda és o meu fogo
se acendes ainda
o minuto de cinza
se despertas
a ave magoada
que se queda
na árvore do meu sangue
Pergunta-me
se o vento não traz nada
se o vento tudo arrasta
se na quietude do lago
repousaram a fúria
e o tropel de mil cavalos
Pergunta-me
se te voltei a encontrar
de todas as vezes que me detive
junto das pontes enevoadas
e se eras tu
quem eu via
na infinita dispersão do meu ser
se eras tu
que reunias pedaços do meu poema
reconstruindo
a folha rasgada
na minha mão descrente
Qualquer coisa
pergunta-me qualquer coisa
uma tolice
um mistério indecifrável
simplesmente
para que eu saiba
que queres ainda saber
para que mesmo sem te responder
saibas o que te quero dizer
Mia Couto, in 'Raiz de Orvalho'

sábado, 9 de agosto de 2014

há dias

Há dias que apanham uma volta tão grande que por final do dia se tornam únicos, sem sabermos de onde ou como foram acontecer, numa sucessão de pequenos (e aparentemente irrisórios) acontecimentos. Um dia normal, só mais um dia, que acaba num dia revelante.
Lembrar que cheguei a pensar que já não seria possível salvar muito mais (ou nada) heis que a volta surge inesperadamente.. (penso que talvez porque nos dispusemos a isso mesmo). Um dia que me vai ficar na memória. Foi bom. Talvez esteja é na verdade ainda por vir muito mais do que até aqui tem havido. we'll see..

quarta-feira, 30 de julho de 2014

Susan Cain - Silêncio / Quiet

Reparei neste livro prestes a voltar para a ilha. Honestamente, só não foi mais um que veio na mala porque já trazia um outro livro para o caminho e como já começo a ter uma pequena livraria nesta ilha preciso de algum cuidado. Mas fiquei cheia de curiosidade e ao fim de umas horas de sair de PT um pequeno 'arrependimento' apareceu e lá terei mesmo de o ler.. em inglês.
A verdade é que para mim não há livros que cheguem, nunca são demais. Sempre me perdi em livrarias, o que digo ser rápido leva normalmente 30 a 40 minutos. Se digo que procuro algo especificamente vou estar fechada entre paginas por tempo indeterminado. Não por mal mas porque é mesmo assim a minha relação com os livros. Lembro-me de um episodio em que me atrasei para o cinema porque me 'perdi' dentro de uma livraria, entrei porque tinha tempo para matar até à sessão começar, saí de lá sem tempo nenhum e atrasada!

Lamento que o vídeo não tenho legendas em português porque sei que nem todos vão conseguir acompanhar.

Essencialmente, o Mundo precisa de todos. E eu também amo os extrovertidos. Muito.