terça-feira, 29 de janeiro de 2013
domingo, 27 de janeiro de 2013
Dia de sol, Noite de lua cheia
Depois de duas noites seguidas de chuva, que apagou por completo o que ainda restava de mantos brancos, o dia esteve muito bonito, com um sol mesmo fantástico. E agora, segue-se uma noite sem nuvens desde há muitos muitos dias, e uma lua cheia e brilhante que me ilumina as ruas até casa como nunca aconteceu desde que aqui estou. Tudo hoje, precisamente hoje.
Por todos os dias (ainda que não muitos) no campo, no esforço de me ensinares, e pela estrada fora a pé de moto ao lado: Obrigada. Blue eyes..
Por todos os dias (ainda que não muitos) no campo, no esforço de me ensinares, e pela estrada fora a pé de moto ao lado: Obrigada. Blue eyes..
quarta-feira, 23 de janeiro de 2013
I'm back!
E assim que entro no metro, e troco de linha, e ouço o 'mind the gap', e entro no comboio, sou recebida com neve e está a nevar, ponho o gorro finalmente, sintonizo o meu cérebro no modo inglês..e tudo mais, pareço uma parva de sorriso de orelha a orelha! E vejo os carros circularem pela esquerda sem me fazer confusão! E pronto, é bom estar em casa!
Vou ficar sem Londres para ter outra cidade, mas talvez um dia volte ao chamado 'centro do mundo'.. maybe or maybe not, we'll see..
Vou ficar sem Londres para ter outra cidade, mas talvez um dia volte ao chamado 'centro do mundo'.. maybe or maybe not, we'll see..
terça-feira, 22 de janeiro de 2013
Parece ter resultado
Cheguei sem nada a perder e por isso fiz o que normalmente não faria: maquilhagem, pintei os lábios e unhas, escolhi uns brincos que sobressaíssem, saltos altos, tudo a que devia ter direito. E hora e meia depois do previsto, entrei a matar. Falei o que tinha a falar e regressei para Lisboa. E agora, ao fim das férias deixo Portugal com um novo emprego em vista e a escrever a minha carta de demissão do meu actual emprego. E pronto, vem um ano novo, numa cidade nova, com pessoas novas e receios novos.
(Claro, cheguei a Lisboa, sem brincos, sem batôm e a tentar tirar o verniz das unhas. Há coisas difíceis de combater..)
(Claro, cheguei a Lisboa, sem brincos, sem batôm e a tentar tirar o verniz das unhas. Há coisas difíceis de combater..)
domingo, 20 de janeiro de 2013
Continua e sempre a bombar
uma coisa chamada arritmia. Ca treta esta. Deixem-me arranjar um G.P daqui a umas semanas. Logo depois de fazer a mudança de cidade.
(G.P - General Practitioner)
(G.P - General Practitioner)
sábado, 19 de janeiro de 2013
Ser flexível
Em menos de uma semana, no mesmo país e em duas cidades diferentes e por dois motivos opostos (mas que eu agarrava ao mesmo tempo se pudesse) ouvi que é preciso ser-se flexível. Eu queria ambos mas caminham em sentidos opostos, e eu sou só uma. E assim não há flexibilidade que me safe.
Ambos os motivos acontecem na ilha que habito.. Cheers!
Ambos os motivos acontecem na ilha que habito.. Cheers!
sexta-feira, 18 de janeiro de 2013
O último de três
O dia foi extremamente longo e cansativo. Mas os olhos azuis que mais ninguém tem, estavam lá e brilharam com a nossa chegada. Sempre achei que não chegava a tempo. Queria que todo esse sofrimento acabasse de vez, mesmo sabendo que isso significa ficar sem um sequer, de vez.. porque assim já não é viver.
quinta-feira, 17 de janeiro de 2013
Qualquer coisa que eu não sei mas existe
Não sei de onde vem a força que
nasce e vive dentro de mim e me move a toda hora nestas andanças. Não sei onde
foi criada, só sei que existe. Não sei tão pouco porque razão existe. São já
mais que muitos os passos que dei sozinha, e os kms já nem conto. Como? Não
sei.
Não sei de onde vem, mas existe e
ainda bem. Porque me faz mexer e pensar em muito mais. Porque se não existisse,
eu não estava onde estou hoje, nem estaria a pensar em tudo o que ainda quero
fazer. Existe e é independente. Existe sem que ninguém puxe por ela ou por mim.
segunda-feira, 14 de janeiro de 2013
domingo, 13 de janeiro de 2013
sábado, 12 de janeiro de 2013
É ter os pés numa ilha e a cabeça no Mundo
Eu e a minha mania de me lançar sozinha nas coisas.. É gigante, vim a transbordar! A vontade triplicou e arruma a um canto o que resta de medo. E há um sentido tão bom nisto. Seja mania ou teimosia ou persistência, ou vontade de abanar os alicerces de tempos a tempos, sacudir o monótono e a inércia, o que for. Isto é ter os pés numa ilha e a cabeça no Mundo.
Um dia vais ver-me lá. Um dia volto contigo porque existes em mim. Um dia..
Um dia vais ver-me lá. Um dia volto contigo porque existes em mim. Um dia..
sexta-feira, 11 de janeiro de 2013
Condução
No último ano tenho ganho cada vez mais receio de conduzir à chuva.
Chegar a um sítio onde se conduz à direita, apanhar chuva e ter de conduzir, para mim já é algo a cair para o assustador principalmente pela heavy rain que já não estou habituada. Mas teimar em conduzir à esquerda não é bom. Resultado: na primeira hora a conduzir à direita, pus-me em contra-mão e saí do estacionamento a olhar para os lados errados. Valeu a sorte vinda de não sei onde. Susto!
Chegar a um sítio onde se conduz à direita, apanhar chuva e ter de conduzir, para mim já é algo a cair para o assustador principalmente pela heavy rain que já não estou habituada. Mas teimar em conduzir à esquerda não é bom. Resultado: na primeira hora a conduzir à direita, pus-me em contra-mão e saí do estacionamento a olhar para os lados errados. Valeu a sorte vinda de não sei onde. Susto!
quinta-feira, 10 de janeiro de 2013
Está na hora de cortar
O cabelo está enorme, minha culpa, só leva com a tesoura uma vez por ano. A última vez que tive o cabelo a chegar-me ao rabo deve ter sido quando tinha 18 anos e nessa altura quando cortei passou a andar espetado porque com o que sobrou pouco mais dava para fazer.
Está na altura de levar um novo corte, não só porque está enorme e de prático pouco tem, mas porque está mesmo na altura de mudar o visual.. Até porque já ando a ameaçar desde o início de 2011. Já vai sendo tempo.
Está na altura de levar um novo corte, não só porque está enorme e de prático pouco tem, mas porque está mesmo na altura de mudar o visual.. Até porque já ando a ameaçar desde o início de 2011. Já vai sendo tempo.
sexta-feira, 4 de janeiro de 2013
quinta-feira, 3 de janeiro de 2013
"Basta a esperança naquilo que talvez não teremos"
Pelo sonho é que vamos,
comovidos e mudos.
Chegamos? Não chegamos?
Haja ou não haja frutos,
pelo sonho é que vamos.
Basta a fé no que temos.
Basta a esperança naquilo
que talvez não teremos.
Basta que a alma demos,
com a mesma alegria,
ao que desconhecemos
e ao que é do dia a dia.
Chegamos? Não chegamos?
- Partimos. Vamos. Somos.
comovidos e mudos.
Chegamos? Não chegamos?
Haja ou não haja frutos,
pelo sonho é que vamos.
Basta a fé no que temos.
Basta a esperança naquilo
que talvez não teremos.
Basta que a alma demos,
com a mesma alegria,
ao que desconhecemos
e ao que é do dia a dia.
Chegamos? Não chegamos?
- Partimos. Vamos. Somos.
Sebastião da Gama (1924-1952)
quarta-feira, 2 de janeiro de 2013
Duas crianças
Lembro-me como se fosse ontem. Lembro-me de um encontro entre uma criança da europa com uma outra vinda de áfrica. Lembro-me da relutância, por parte de outras crianças, em aceitar o forasteiro que chegava, vindo de um lugar que apenas existia na imaginação de cada criança construída a partir de imagens vistas no caderno de geografia. Um forasteiro que chegava para ocupar um lugar num grupo que desconhecia. Lembro-me da ânsia da criança da europa em ver o forasteiro, de todas as perguntas que já lhe queria fazer sem o conhecer. Lembro-me de uma criança da europa que crescia com os ouvidos cheios daquela terra e naquele momento um pedaço recente lhe chegava à beira.
Ela dizia-lhe que tinha de atinar com o inglês e ele dizia-lhe que tinha de atinar com a química.
Ela falava na paixão pela história e conhecer o mundo, ele falava na paixão pelo desenho e no sonho de arquitectura e encantava com as histórias do seu mundo.
Ela era a criança da europa e ele era o princípe que vinha de São Tomé e do mundo das cascatas.
Podiam ser as crianças mais sossegadas até ao momento em que se juntavam a conversar e nunca mais se calavam. Até serem separados..
Ela dizia-lhe que tinha de atinar com o inglês e ele dizia-lhe que tinha de atinar com a química.
Ela falava na paixão pela história e conhecer o mundo, ele falava na paixão pelo desenho e no sonho de arquitectura e encantava com as histórias do seu mundo.
Ela era a criança da europa e ele era o princípe que vinha de São Tomé e do mundo das cascatas.
Podiam ser as crianças mais sossegadas até ao momento em que se juntavam a conversar e nunca mais se calavam. Até serem separados..
terça-feira, 1 de janeiro de 2013
Por causa da água
Sinto falta de muita coisa mas só ontem me dei conta da falta que me faz o mar. E é mesmo muita. O cheiro, o som, a areia, a água.. a água.. que mesmo a frio, eu sempre dava um pulo para o sentir. Foi numa tarde de primavera, com nevoeiro e chuva que eu soube a quanto sabe mar e chuva juntos. Só ontem porque o mar sempre foi e é o meu maior refúgio. Ontem também percebi em mim que aceito mudar de Londres para outra cidade em completa paz (e talvez uma pitada de curiosidade de ver outras zonas desta ilha), se isso realmente vier a acontecer. E fez sentido..
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